As ações missionárias no campo de Helópolis-BA. estão acontecendo com bastante empenho e esforço do casal missionário naquela comunidade de fé. Evidentemente, que é visível a parceria de alguns irmãos que já têm entendido o propósito de Deus em suas vidas, e agora retribuem essa gratidão traduzindo em trabalho auxiliando o pastor José Ademilson nas mais diversas ações missionárias.
Pastoral da Criança e Batistas Baianos
em Heliópolis II
O Verdadeiro Natal
Missionários José Ademilson e Ana Nubia Oliveira – Heliópolis-BA.
Interior da Capela de São João no Povoado Riacho, Heliópolis-BA.Tarde do Natal de 2011 promovido pela Pastoral da Criança organizado pela coordenadora Fátima.
Culto nos Lares
Visita à casa da irmã Lourdes - Bairro Santos Dumont
Culto na Casa da irmã Finha - Presença de toda familia
Oração pela familia
“Ao Som da Sanfona.”
Texto e Foto: Pr. José Ademilson Oliveira
Pastoral da Criança e Batistas Baianos
em Heliópolis I
Foto Oficial
Momento de louvor e adoração
Foi no corredor do Centro Municipal de Saúde que eu, José Ademilson, missionário da Convenção Batista Baiana em Heliópolis-BA. fui gentilmente abordado pela Líder da Pastoral da Criança do povoado Riacho a Sra. Fátima, e ouvir um pedido intrigante. Fátima começou expressando uma preocupação sua, segundo ela, alguns evangélicos daquela comunidade não entravam na capelinha católica para fazerem a conferência do peso das crianças, o que é uma necessidade natural da própria Pastoral, uma vez que é necessário o acompanhamento do desenvolvimento nutricional das crianças envolvidas no referido programa. Ela perguntou se eu poderia fazer a reflexão do Evangelho no dia da “Celebração da Vida”, atividade periódica da entidade, dentro da capelinha porque, segundo ela, com essa atitude mostraria à comunidade que um pastor evangélico pode também pregar o evangelho dentro de uma igreja católica de maneira ética e respeitosa. Aquilo poderia até ser comum se fosse em outra cidade, ou talvez em outro campo missionário, mas em Heliópolis! Entretanto, fiquei a pensar nessa possibilidade. Fátima já havia participado de um curso de biscuit em nossa própria residência oferecido por minha esposa, a irmã Núbia, quando na ocasião fizemos um encerramento festivo com orações e entrega de certificado em nome da nossa igreja; ela também fora alvo de orações na ocasião em que se submeteu a uma cirurgia em Aracaju no estado de Sergipe; Fátima também havia recebido referências a cerca da minha pessoa através da reconhecida Líder da Pastoral na região, a senhora Dona Edméia Cardoso, que ano passado me fez esse mesmo convite para a celebração da vida, só que em sua residência.
Reflexão do Evangellho
Chegamos às 14h00min h. à Capelinha de São João no Povoado Riacho, e Fátima já estava com algumas mães juntamente com as suas crianças no colo. Por um bom tempo ficamos conversando sobre a vida, sobre família e comunidade, e também como se daria a pauta da atividade, ela me deixou conduzir alegando que confiava na minha pessoa me deixando à vontade. O jovem Artur, vice-moderador da nossa congregação foi com o violão e começamos a tocar um louvor bem animado para atrair os demais que estavam na praça, e quando acabou o nosso repertório pedi que elas cantassem alguma musica, como ficaram meio tímidas eu lhes perguntei se conheciam a musica do Zaqueu, do Regis Danese, que é cantada em todos os lugares. Elas prontamente cantaram por várias vezes, e o clima foi-se tornando mais agradável.Como Deus é Deus e ninguém consegue explicar profundamente os seus propósitos, eu ia pregar exatamente em Lucas 19, o texto que fala de Zaqueu. Minhas palavras fluíam suavemente em direção àqueles corações sedentos e a capela se enchia da glória de Deus, as crianças antes inquietas nem se moviam promovendo um absoluto silêncio. Por trás de mim, bem ao fundo da parede, estava sobre um apequeno altar a imagem do padroeiro daquela comunidade, São João, que se tivesse o fôlego da vida certamente também teria degustado daquele banquete espiritual. Ao final da mensagem o povo nos impedia de sair pedindo que continuássemos a falar e a cantar louvores, e assim foi feito, todos estavam com sede da Palavra de Deus.
Fátima é uma jovem senhora e mãe de família, tem uma aparência de cabocla e dona de simpatia natural, a sua educação é visível na abordagem das pessoas. Naquele momento os seus olhos brilhavam de uma alegria contagiante e inexplicável.
Estavam ali uma das suas filhas e mais duas irmãs, além de Marivânia a líder da Pastoral do povoado Jibóia que me solicitou um encontro em sua comunidade para falar aos homens, outra líder comunitária por nome Amélia, e tantas outras pessoas. Nunca vou me esquecer das palavras de Fátima e de outras mães que ali estavam: _ É verdade...Só existe um caminho para nos conduzir ao Pai, Jesus Cristo o Filho de Deus. Ao final é servido um lanche acompanhado de um delicioso suco de maracujá. Nos despedimos e após andarmos alguns metros da praça, ela nos chama e pergunta _ Pastor, tenho que lhe pagar alguma coisa? _ Absolutamente! Respondi. Isso foi um grande privilégio pra mim, um verdadeiro presente de Deus. Saímos com a certeza de que o mesmo sentimento de felicidade que emanava em nossos corações era o mesmo que eles ficaram sentindo.
O retorno daquele encontro foi uma grande vitória. Estávamos de moto POP, Artur e eu, parecíamos duas crianças numa explosão de alegria. A moto parecia voar na estrada de terra batida em direção a cidade e uma frase daquele jovem ecoa na minha memória: _Pastor agora eu entendo quando o senhor fala da dimensão do Reino de Deus... Como nós crentes evangélicos, às vezes somos tão egoístas!
Estávamos sem duvida com alegria, trazendo conosco os nossos molhos. (Sl.126:6).
“_ Maria minha filha, hoje tem Manancial?”
Pr. José Ademilson Oliveira
Dona de uma simpatia extraordinária, dona Dulce já era uma senhora bastante idosa mãe da irmã Maria Rodrigues aposentada do Bradesco e que tem contribuído grandemente para o nosso ministério em Heliópolis. Dulce apesar de ter grande simpatia pelo casal missionário, jamais entraria na igreja dos crentes não fosse uma estratégia vinda dos altos céus: Há três anos, na ocasião do seu aniversário, em pleno domingo do dia das mães e com a presença do cantor Ítalo José, combinado antecipadamente com a irmã Maria Rodrigues para que convidasse todos os seus parentes alegando que a nossa igreja faria uma homenagem à matriarca da sua familia. Resultado: Em pleno culto e bem ao centro do templo, estava dona Dulce sentada numa cadeira ouvindo louvores ao Senhor e recebendo as lindas homenagens da igreja e de grande parte do seu povo. Ao final, lhe foi oferecida uma faixa de mãe querida a qual guardou até a sua morte, o que aconteceu recentemente. Quero dizer que a dona Dulce também era fiel ouvinte do nosso programa de rádio, e, já perdendo a noção do tempo em virtude das suas enfermidades, ela constantemente perguntava _Maria minha filha, hoje tem Manancial?
Ou seja, ela era ouvinte assídua do Evangelho de Jesus Cristo. A nossa maior alegria é que, acompanhada por sua querida filha Maria e também e seu neto o Pr. Abraão, já no leito do hospital ela aceitou Jesus Cristo como seu Salvador. Deus tem os seus propósitos e sei que vale à pena trabalhar incansavelmente para pôr em prática os planos do Deus Vivo. Aleluia!
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