quarta-feira, 25 de abril de 2012

HELIÓPOLIS, A TERRA DO SOL

CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DO MUNICÍPIO DE HELIÓPOLIS

O Município de Heliópolis, antigo Novo Amparo e antes Pau Comprido, foi fundado em 1910 e após ter sido Povoado do município de Cipó e por último de Ribeira do Amparo, conseguiu através de muita luta e por meio da influência no cenário político da região do Sr. José Dantas de Souza sua Emancipação Política através da Lei de Nº 4.429 de 11 de abril de 1985, tendo como primeiro prefeito o Sr. José Emídio Tavares de Almeida Santos, e, atualmente o Sr. José Valter do Rosário (ano de 2012)  
A cidade de Heliópolis originou-se do povoado Pau Comprido. Para a origem deste nome há duas versões: a primeira afirma que o nome surgiu na época em que  havia uma feira-livre no povoado. Certo dia houve uma briga violenta entre pessoas, dando o início a uma rixa que durou vários dias, fazendo com que o lugar passasse a ser conhecido como Pau Comprido.
A outra versão é a mais aceita pela comunidade de hoje, a mesma diz que o nome surgiu ainda na época em que não havia habitações na região. O fazendeiro e comerciante José Umburana decidiu apossar-se da área, e sob uma enorme árvore, iniciou a prática de matar bois aos sábados e vender a carne àqueles que passavam pela região. Com o passar do tempo, outras pessoas também resolveram vender alguns produtos debaixo da referida árvore, iniciando assim uma pequena feira-livre. O nome Pau Comprido foi usado como referência ao local onde era realizada a pequena feira. Tempos depois, houve um aumento na circulação de pessoas na área, iniciando a construção de uma Igreja, e em sua volta, residências começaram a ser construídas, dando origem ao povoamento da região.

Imagem Aérea de Heliópolis
O nome “Heliópolis” foi concebido por um padre que morava no povoado e que conhecia muitas cidades pelo mundo. Este padre afirmava que no Egito havia uma cidade com características muito semelhantes ao povoado baiano, como um intenso calor e o movimento na feira-livre, e que se chamava “Heliópolis”, Helio, que quer dizer em Egípcio Sol e Polis, que quer dizer cidade, logo, “Cidade do Sol”. Ele sugeriu este nome e a população simpatizou-se, passando o povoado “Pau Comprido” a ser conhecido como “Novo Amparo” e depois como “Heliópolis”.

CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS

O município de Heliópolis está localizado na região Nordeste da Bahia, distante 300 km da capital Salvador, próximo à fronteira com o estado de Sergipe, na microrregião de Ribeira do Pombal.  Possui uma área equivalente a 313,20 Km2. Tendo como limites a Norte as cidades Cícero Dantas e Fátima, ao Sul Ribeira do Amparo, ao Oeste Ribeira do Pombal, ambas no estado da Bahia e a Leste a cidade de Poço Verde no Estado de Sergipe.
O município de Heliópolis é composto pelos seguintes povoados: Araticum, Arrozal, Barreira do Tubarão, Barreira Grande, Bendó, Camboatá, Caboré, Cajazeiras, Calumbí, Condão, Cumbanzê, Farmácia, Galinha Morta, Itapororoca de Baixo, Itapororoca de Cima, Jibóia, João Grande, Mandacaru, Maria Preta, Massaranduba, Melancia I, Melancia II, Ouricurí, Pau-Ferro, Pindobal, Poço, Porteira, Queimada do Miguel, Quixabeira, Riachinho, Riacho, Sacatinga, Sapé, Serra dos Correias, Serrota, Tamarindo, Tamboril, Tanque das Vargens, Tanque Novo, Tanquinho, Terra Preta, Tijuco, Umburana, Velame e Viuveira.
O clima da cidade de Heliópolis é o tropical Sub-úmido a seco, onde as trovoadas caem no verão, que são as chuvas fortes, porém inconstantes e as chuvas que caem no inverno, essas são as chuvas constantes, as quais duram por 4 (quatro) meses, começando em maio e terminando em agosto. A temperatura média anual é de 24º C, com máximo 30,8ºC, e mínima 21,6ºC. A pluviosidade média anual é de 850 mm. A localização da cidade de Heliópolis não é considerada Sertão e sim Agreste, situada entre o Sertão semi-árido e a Zona da Mata úmida. É uma área de transição entre duas sub-regiões. Seu clima não é tão seco quanto a do Sertão, nem tão úmido quanto a Zona da Mata. (fonte: SEI)
O município está totalmente inserido na bacia hidrográfica do Rio Real, possuindo o único açude dessa rede hidrográfica, o açude Pindorama, o qual tem uma extensão de 1,5km suas águas servem para irrigação.
O relevo da cidade de Heliópolis é formado pelas planícies e pelos tabuleiros costeiros (tabuleiro de Itapicurú e tabuleiro do Rio Real), com uma altitude de 324 (trezentos e vinte e quatro) metros.


CARACTERÍSTICAS POPULACIONAIS

            A população do Município de Heliópolis tem origem nos povos portugueses, indígenas e africanos. Mediante essa diversidade surgem muitas características predominante na cultura do seu povo, observadas nas festas religiosas e populares, na culinária, linguagem e musicalidade.
Quanto à localização dos habitantes, aproximadamente 67,71% da população reside na zona rural e 32,2% na zona urbana conforme dados averiguados no IBGE no ano de 2000.



1991
2000
População Total
11376
13108
População Urbana
2367
4232
População Rural
9009
8876
Taxa de Urbanização
20,81%
32,29%

Indicadores Populacionais


Fonte IBGE
Conforme dados comprobatórios apresentados na tabela supracitada, foi constatado que no período de 1991 a 2000 que a população de Heliópolis teve um índice de crescimento anual de 1,65%, passando de 11.376 em 1991 para 13.108 em 2000. Dessa forma, a população no município no ano de 2000 representava 0,10% da população do estado e 0,01% da população do país.
População residente por sexo e localidade

Ano
Pop. Total
Homens
Mulheres
Pop. Urbana
Pop. Rural
Taxa de Urbanização
1980*






1991
11.376
5.729
5.647
2.367
9.009
20,81%
2000
13.108
6.694
6.414
4.232
8.876
32,29%

*Ressaltamos que no ano de 1980 a cidade ainda não era emancipada, entretanto não existem registros oficiais referente há este ano.
Percebe-se que a taxa de urbanização passou de 20,81% em 1991 para 32,29% em 2000, tendo um crescimento de 57,17%. Averiguamos que o índice da população do sexo masculino no ano de 1991 passou de 50,36% para 51,06% em 2000, enquanto que a taxa de crescimento no sexo feminino em 1991 passou de 49,63% para 48,95% onde houve uma redução de 0,68%, mediante dados podemos perceber que o índice de crescimento masculino é superior ao sexo feminino.

População residente por raça ou cor

Total
Branca
Preta
Amarela
Parda
Indígena
Sem declaração
13.108
3.053
535
37
9.459
-
23


Mediante indicadores populacional residente por raça ou cor dos 13.108 habitantes 23,29% são de cor branca, 4,08% são de cor preta, 72,16% são de cor parda, 0,28% são de cor amarela, enquanto que 0,17% é de cor não declarada.
Na cidade de Heliópolis podemos encontrar ruas com esgotamento sanitário, mas a quantidade é muito inferior em relação à necessidade mínima do município e o mesmo tem causado sérios problemas ambientais, pois o fluxo de esgoto está sendo despejado no açude que fica aproximadamente a um quilômetro de distância da sede.
Em relação à pavimentação, muitas ruas já possuem, mas o número é insatisfatório. Quanto ao lixo residencial e público é coletado periodicamente e é jogado a céu aberto, uma vez que o município não dispõe de um aterro sanitário. Muitas pessoas ainda queixam-se que suas ruas não são atendidas pela coleta do lixo, as quais despejam em locais inadequados. O lixão da cidade fica a aproximadamente três quilômetros da sede e não há coleta seletiva do lixo e nem um programa de tratamento e aproveitamento do mesmo.    
Quanto ao abastecimento de água há uma pequena quantidade de residências que possuem poços artesianos, sendo que na sede existe água encana e tratada com cloro. Cabe ressaltar que no período de seca há uma escassez de água para atender a demanda populacional. Enquanto que na zona rural em algumas comunidades possuem cisternas e mesmo assim, os habitantes enfrentam sérios problemas com a falta de água, principalmente no verão, utilizando ainda, águas retidas em pequenas barragens inadequadas ao consumo humano.       

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS

O município de Heliópolis destaca-se na produção agrícola que é voltada para o consumo interno, entre os principais cultivos podemos citar o milho, o feijão e a mandioca. O algodão perdeu espaço devido à praga do “bicudo”, fazendo com que a produção diminuísse significativamente.
No entanto, nota-se um crescimento da apicultura que já é uma fonte de renda para pequenos produtores de mel do município, sendo que uma parte da produção é voltada para o consumo interno e o restante é colocado no mercado da região. Entre os produtores podemos citar a Associação Comunitária da Barreira do Tubarão que produzem em grande escala mel, própolis e cera.
Sendo assim, a produção no município está voltada a pequenos produtores rurais, encontrando-se ainda, agricultores que cultivam por meio de arrendamento. Outro fator que merece é a exploração dos Areais de Heliópolis que abastece as cidades da região, embora haja uma grande extração, não há uma fiscalização municipal, o que causa um grave problema ambiental para o município.   
É importante frisar a inexistência de fábricas no município, o que dificulta a empregabilidade da população, fazendo com que muitos jovens migrem para outras regiões do país na busca de emprego e melhores condições de vida. Esta depende do comércio informal, da prefeitura e dos pequenos estabelecimentos comerciais que empregam pequena quantidade de pessoas. Cabe ressaltar ainda, os aposentados que se apresentam em grande número.  
Sendo assim, as funções predominantes no município são as de lavradores e de profissionais da educação, não havendo registro do número de pessoas desempregadas no município.
Os Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade, podem ser analisados a partir da seguinte tabela:


1991
2000
Renda per capita Média (R$ 2000)
47,7
76,9
Proporção de Pobres (%)
83,1
65,8
Índice de Gini
0,49
0,48

Fonte IBGE
Podemos perceber que a renda per capita média do município cresceu 61,16% no período de 1991 a 2000. No mesmo período, a proporção de pobreza diminuiu em 20,86%, diminuindo também a desigualdade, que segundo o índice de Gini passou de 0,49 em 1991 para 0,48 em 2000.
Já os Indicadores de Desenvolvimento Humano serão analisados a partir dos seguintes dados:


1991
2000
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
0,430
0,580
Educação
0,347
0,652
Longevidade
0,524
0,589
Renda
0,418
0,498

Fonte IBGE
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Heliópolis cresceu 34,88% no período de 1991 a 2000, passando de 0,430 para 0,580. Para esse aumento, houve uma contribuição da Educação com 67,8%, seguida pela Renda, com 17,8% e pela Longevidade, com 14,4%.  

CARACTERÍSTICAS CULTURAIS

Ao analisar os aspectos culturais da cidade de Heliópolis é possível perceber que o mesmo possui uma população culturalmente diversificada.
Com base em dados históricos, o povo do município possui características culturais originárias de africanos, portugueses e, em alguns casos, indígenas (apesar de não se identificar comunidades indígenas no município), podem-se observar as fortes influências desses povos nas manifestações artísticas e culturais, como em festas religiosas e populares, na culinária, nas danças, na música, na arte e em outras formas de demonstrações dos saberes historicamente construídos pela comunidade deste município.


Festa do Carro de Boi
Podem-se vê atividades ligadas a produção de artesanatos, onde os artesões se dedicam desde a fabricação de redes e objetos de cerâmica até a confecção de bordados e pinturas em diferentes modalidades. Diante desse contexto contamos com artistas ainda anônimos, embora apresentem um trabalho que atende aos padrões artísticos, e a Associação das Bordadeiras, cuja sede fica no Pov. Massaranduba.
Festa das Carêtas - Sábado de Aleluia
Entre as festas tradicionais estão as religiosas e as culturalmente adotadas pelos moradores, dentre elas se destacam:
Religiosas:
·         A Festa do Padroeiro da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus – mês de outubro;
·         A Semana Santa;
·         As Novenas nas comunidades:
- Itapororoca
- Jibóia
- Cajazeiras – Nossa Senhora do Carmo – Julho;
- Tanquinho – Nossa Senhora de Santana – Julho;
- Massaranduba – São José – Março;
- Riacho – São João – Junho.
            A festa de São Pedro é tradição no município desde 1988 quando a cidade contou com a presença do cantor Luiz Gonzaga, e foi instituída como a festa tradicional que valoriza a identidade local.
            A comunidade comemora outras datas cívicas, como: O São João nos povoados, as festividades natalinas, o dia de Reis, etc.
            Há, ainda, outras manifestações nos segmentos abaixo relacionados:
Dança:
Quadrilha-Junina, Dança de Roda, Reisado, Folguedo-
Música:
Forró- Voz e violão, Banda de pífanos.
A principal atividade de lazer é a prática de esportes: Futebol, futebol de salão, a prática de capoeira, de karatê, entre outras atividades esportivas.
Denominações Religiosas:
Igreja Batista

Igreja Batista de Heliópolis-BA.
Assembléia de Deus
Igreja Católica Apostólica Romana do Sagrado Coração de Jesus
Igreja de Jesus Cristo às Nações Deus é Fiel
Congregação Cristã no Brasil

(Gentilmente cedido pela Secretaria de Educação Municipal de Heliópolis-BA à Congregação Batista. Complemento nosso.)


quarta-feira, 18 de abril de 2012

ESCOLA BÍBLICA NO ARROZAL

Escola Bíblica no Arrozal

Uma EBD diferente, dinâmica, alegre e muito produtiva, foi assim a nossa escola bíblica dominical realizada na casa dos irmãos José Cornélio e Marialda, e seus filhos Fábio e Flávio.
Combinamos para que todo mundo levasse seu almoço a fim de não perdermos tempo na cozinha. Após os cumprimentos de chegada, cantamos e louvamos alegremente ao nosso Deus, em seguida nos dividimos em classes onde os adultos ficaram na varandada da casa, os jovens na sala, e as crianças sob o cajueiro nos fundos da residência. Todos os momentos foram especiais, mas um deve ser evidenciado: Esteve conosco a sra. Socorro, mãe das irmãs novas decididas Thais e Marislaine, ela ficou extremamente à vontade quando participou ativamente das dinâmicas de apresentação das lições, assim como, das muitas brincadeiras de interagração organizadas pela irmã Ana Nubia. Quem esteve conosco também foi dona Creusa, esposa do irmão João,  que sempre tem nos acompanhado em nossos eventos.
Vejam as fotos:

Pr. José Ademilson e Ana Nubia Oliveira - Casal missionário

Irmãs Claudeci e Mª Rodrigues

Brincadeira de Criança

EBD à sobra do cajueiro com a Irmã Geane Gama

Casa dos Irmãos José Cornélio e Marialda

Apresentação da Classe dos Jovens

Essa  alegria não vai mais sair... Essa alegria não mais sair...

... De dentro do meu co-ra-ção... Não, não, não. Não vai mais sair...

Dinâmica: Contação de História. Foi demais!

Apresentação da Classe das Crianças

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ação Missionária

As ações missionárias no campo de Helópolis-BA. estão acontecendo com  bastante empenho e esforço do casal missionário naquela comunidade de fé. Evidentemente, que é visível a parceria de alguns irmãos que já têm entendido o propósito de Deus em suas vidas, e agora retribuem essa gratidão traduzindo em trabalho auxiliando o pastor José Ademilson nas mais diversas ações missionárias.  



Pastoral da Criança e Batistas Baianos
em Heliópolis II


O Verdadeiro Natal
Missionários José Ademilson e Ana Nubia Oliveira – Heliópolis-BA.

Interior da Capela de São João no Povoado Riacho, Heliópolis-BA.Tarde do Natal de 2011 promovido pela Pastoral da Criança organizado pela coordenadora Fátima.


Não foi um culto ecumênico foi a “celebração da vida”, atividade da Pastoral da Criança promovida no povoado Riacho e organizada pela líder comunitária Sra. Fátima, que pela segunda vez dá o privilégio ao pastor da Igreja Batista, missionário José Ademilson Oliveira de fazer a reflexão do evangelho, e desta vez ela fez de propósito alegando ser a ultima atividade do ano da Pastoral da Criança, simplesmente lotou o templo, resultado: Homens, mulheres, jovens e crianças degustaram do maravilhoso banquete espiritual na tarde do Natal de 2011. No interior da capela era possível sentir o Espírito Santo pairar e fluir de uma maneira extraordinariamente grande. O silêncio era absoluto. Total. Por não terem o fôlego da vida, as imagens fixadas na perede ao fundo, jamais poderiam ver ou ouvir o que estava acontecendo à sua frente. Ao som do violão, altos louvores entoados acompanhados por palmas glorificavam o nosso Rei, as orações, as expressões de alegria e a explanação da Palavra Viva eram a certeza da presença do Deus Vivo naquele lugar. As lágrimas que rolavam nos rostos da maioria daquela população denunciavam a fome do Pão do Céu misturada a uma alegria por ouvir o evangelho genuíno do Salvador. O irmão Antonio, a princípio não compreendia aquele momento, porém, deixou-se levar contagiado pelas músicas entoadas pela comunidade. Arthur, apenas um jovem comprometido com o reino, extaria do seu violão as melhores canções para Deus transformando a capelinha num coro magnífico. Com muita siplicidade e gestos de agradecimento, uma adolescente da comunidade fez a leitura de uma mensagem homengenado o missionário. Já terminando a programação, Fátima levanta-se e lhe dar ao pastor uma pequena lembrança em nome de todos. Finalmente, após um delicioso lanche, saímos tomados por uma grande alegria deixando para trás um povo alegre por ter celebrado o verdadeiro natal. Esta é a missão dos batistas baianos em Heliópolis-BA. Vale à pena investir na missão Batista de Heliópolis. Em breve, muito em breve esses frutos virão, pois a semente tem encontrado terra boa. Aleluia!




Culto nos Lares


Visita à casa da irmã Lourdes - Bairro Santos Dumont

Culto na Casa da irmã Finha - Presença de toda familia


Oração pela familia



“Ao Som da Sanfona.”

Em mudança de endereço de São Paulo para Pernambuco, a heliopolense irmã Vanusa passou semanas em oração buscando a possibilidade de realização de um culto na casa dos seus pais onde está temporariamente hospedada até que seu esposo chegue com a mudança para irem à sua nova morada. A serva do Deus altíssimo cumpriu aquilo que manda Sua Palavra quando diz para não perdermos tempo. Conquistada, sua querida mamãe abre as portas para a entrada do evangelho de Jesus. No dia 23 de março, ao chegarmos a sua casa ela nos apresentou a família que nos atendeu com bastante simpatia. Seu pai, homem da roça e bastante atencioso revela que é tocador de sanfona e que há muito tempo não toca. Desafiado a louvar a Deus com o seu instrumento de forró, ele modestamente recua alegando não saber tocar musicas de crente, porém, a irmã Vanusa diz já ter cantado com ele um louvor, seu Pedro pegou a sanfona e fez uma dupla com a filha. Daí por diante foi só alegria... Seus dedos deslizavam com maestria extraindo da velha sanfona as mais belas notas que provocavam uma alegria contagiante em todos. Afinal o forró é nosso, é da nossa gente e da nossa cultura. Está entranhado em nós! Foi um culto marcante e animado. Em seguida a palavra de Deus foi explanada sob um absoluto silêncio. Não houve conversões naquele momento, mas no domingo seguinte d. Maria mãe de Vanusa esteve em nossa igreja bebendo da Água da Vida. Valeu à pena.

Texto e Foto: Pr. José Ademilson Oliveira




Pastoral da Criança e Batistas Baianos
em Heliópolis I


Foto Oficial

Momento de louvor e adoração
        
Foi no corredor do Centro Municipal de Saúde que eu, José Ademilson, missionário da Convenção Batista Baiana em Heliópolis-BA. fui gentilmente abordado pela Líder da Pastoral da Criança do povoado Riacho a Sra. Fátima, e ouvir um pedido intrigante. Fátima começou expressando uma preocupação sua, segundo ela, alguns evangélicos daquela comunidade não entravam na capelinha católica para fazerem a conferência do peso das crianças, o que é uma necessidade natural da própria Pastoral, uma vez que é necessário o acompanhamento do desenvolvimento nutricional das crianças envolvidas no referido programa.  Ela perguntou se eu poderia fazer a reflexão do Evangelho no dia da “Celebração da Vida”, atividade periódica da entidade, dentro da capelinha porque, segundo ela, com essa atitude mostraria à comunidade que um pastor evangélico pode também pregar o evangelho dentro de uma igreja católica de maneira ética e respeitosa. Aquilo poderia até ser comum se fosse em outra cidade, ou talvez em outro campo missionário, mas em Heliópolis! Entretanto, fiquei a pensar nessa possibilidade. Fátima já havia participado de um curso de biscuit em nossa própria residência oferecido por minha esposa, a irmã Núbia, quando na ocasião fizemos um encerramento festivo com orações e entrega de certificado em nome da nossa igreja; ela também fora alvo de orações na ocasião em que se submeteu a uma cirurgia em Aracaju no estado de Sergipe; Fátima também havia recebido referências a cerca da minha pessoa através da reconhecida Líder da Pastoral na região, a senhora Dona Edméia Cardoso, que ano passado me fez esse mesmo convite para a celebração da vida, só que em sua residência.

Reflexão do Evangellho

Chegamos às 14h00min h. à Capelinha de São João no Povoado Riacho, e Fátima já estava com algumas mães juntamente com as suas crianças no colo. Por um bom tempo ficamos conversando sobre a vida, sobre família e comunidade, e também como se daria a pauta da atividade, ela me deixou conduzir alegando que confiava na minha pessoa me deixando à vontade. O jovem Artur, vice-moderador da nossa congregação foi com o violão e começamos a tocar um louvor bem animado para atrair os demais que estavam na praça, e quando acabou o nosso repertório pedi que elas cantassem alguma musica, como ficaram meio tímidas eu lhes perguntei se conheciam a musica do Zaqueu, do Regis Danese, que é cantada em todos os lugares. Elas prontamente cantaram por várias vezes, e o clima foi-se tornando mais agradável.Como Deus é Deus e ninguém consegue explicar profundamente os seus propósitos, eu ia pregar exatamente em Lucas 19, o texto que fala de Zaqueu. Minhas palavras fluíam suavemente em direção àqueles corações sedentos e a capela se enchia da glória de Deus, as crianças antes inquietas nem se moviam promovendo um absoluto silêncio. Por trás de mim, bem ao fundo da parede, estava sobre um apequeno altar a imagem do padroeiro daquela comunidade, São João, que se tivesse o fôlego da vida certamente também teria degustado daquele banquete espiritual.  Ao final da mensagem o povo nos impedia de sair pedindo que continuássemos a falar e a cantar louvores, e assim foi feito, todos estavam com sede da Palavra de Deus.
Fátima é uma jovem senhora e mãe de família, tem uma aparência de cabocla e dona de simpatia natural, a sua educação é visível na abordagem das pessoas. Naquele momento os seus olhos brilhavam de uma alegria contagiante e inexplicável.
Estavam ali uma das suas filhas e mais duas irmãs, além de Marivânia a líder da Pastoral do povoado Jibóia que me solicitou um encontro em sua comunidade para falar aos homens, outra líder comunitária por nome Amélia, e tantas outras pessoas. Nunca vou me esquecer das palavras de Fátima e de outras mães que ali estavam: _ É verdade...Só existe um caminho para nos conduzir ao Pai, Jesus Cristo o Filho de Deus. Ao final é servido um lanche acompanhado de um delicioso suco de maracujá. Nos despedimos e após andarmos alguns metros da praça, ela nos chama e pergunta _ Pastor, tenho que lhe pagar alguma coisa? _ Absolutamente! Respondi. Isso foi um grande privilégio pra mim, um verdadeiro presente de Deus. Saímos com a certeza de que o mesmo sentimento de felicidade que emanava em nossos corações era o mesmo que eles ficaram sentindo.
O retorno daquele encontro foi uma grande vitória. Estávamos de moto POP, Artur e eu, parecíamos duas crianças numa explosão de alegria. A moto parecia voar na estrada de terra batida em direção a cidade e uma frase daquele jovem ecoa na minha memória: _Pastor agora eu entendo quando o senhor fala da dimensão do Reino de Deus... Como nós crentes evangélicos, às vezes somos tão egoístas!

Estávamos sem duvida com alegria, trazendo conosco os nossos molhos. (Sl.126:6).





“_ Maria minha filha, hoje tem Manancial?”


Pr. José Ademilson Oliveira


Dona de uma simpatia extraordinária, dona Dulce já era uma senhora bastante idosa mãe da irmã Maria Rodrigues aposentada do Bradesco e que tem contribuído grandemente para o nosso ministério em Heliópolis. Dulce apesar de ter grande simpatia pelo casal missionário, jamais entraria na igreja dos crentes não fosse uma estratégia vinda dos altos céus: Há três anos, na ocasião do seu aniversário, em pleno domingo do dia das mães e com a presença do cantor Ítalo José, combinado antecipadamente com a irmã Maria Rodrigues para que convidasse todos os seus parentes alegando que a nossa igreja faria uma homenagem à matriarca da sua familia. Resultado: Em pleno culto e bem ao centro do templo, estava dona Dulce sentada numa cadeira ouvindo louvores ao Senhor e recebendo as lindas homenagens da igreja e de grande parte do seu povo. Ao final, lhe foi oferecida uma faixa de mãe querida a qual guardou até a sua morte, o que aconteceu recentemente. Quero dizer que a dona Dulce também era fiel ouvinte do nosso programa de rádio, e, já perdendo a noção do tempo em virtude das suas enfermidades, ela constantemente perguntava _Maria minha filha, hoje tem Manancial?


Dona Dulce foi morar no céu, ela já sabia disso.

Ou seja, ela era ouvinte assídua do Evangelho de Jesus Cristo. A nossa maior alegria é que, acompanhada por sua querida filha Maria e também e seu neto o Pr. Abraão, já no leito do hospital ela aceitou Jesus Cristo como seu Salvador. Deus tem os seus propósitos e sei que vale à pena trabalhar incansavelmente para pôr em prática os planos do Deus Vivo. Aleluia!

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